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900 mil portugueses são desaproveitados

Mais de 900 mil pessoas em idade activa estavam subutilizadas no ano passado em Portugal. A subutilização do trabalho é um indicador do Instituto Nacional de Estatística (INE), que contabiliza neste grupo, além dos desempregados, as pessoas que só trabalham algumas horas, os que estão inactivos e indisponíveis para trabalhar e os inactivos que não procuram emprego.

Neste grupo encontram-se os jovens que não estudam nem trabalham (designados como “nem-nem”). Em 2017, segundo as estatísticas do emprego, estavam nesta situação 251,3 mil jovens, menos cerca de 50 mil do que em 2016.

A população desempregada em 2017 (cerca de 463 mil pessoas), representou pouco mais de metade da subutilização do trabalho, segundo o INE, que desde o ano passado passou a divulgar regularmente este indicador. Apesar da diminuição do desemprego (cuja taxa se fixou em 8,9% no ano passado), há mais de 438 mil pessoas que também não trabalham.

A radiografia divulgada nesta quarta-feira, 07, mostra que a população empregada ultrapassa os 4,7 milhões de pessoas, o que representa mais 151,4 mil empregos em 2017 em comparação com o ano anterior. Trata-se do maior aumento da população empregada desde 2013. Para o crescimento contribuiu o acréscimo da contratação de pessoas entre os 45 e os 64 anos (115 mil), por exemplo, contabiliza o INE.

Fonte : CM.

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