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Ana Dias Lourenço na cerimónia de entrega dos Prémios Gulbenkian 2019

Os Prémios Gulbenkian são anualmente atribuídos e dividem-se em: Prémio Calouste Gulbenkian, na categoria de Direitos Humanos, que em 2019 é dedicado ao Reforço da Democracia na era digital; e Prémios Gulbenkian, nas categorias de Coesão-vertente Violência contra grupos vulneráveis; Conhecimento-vertente Tecnologias para a aprendizagem e Sustentabilidade-vertente Economia circular.

O Prémio Calouste Gulbenkian na categoria de Direitos Humanos tem um valor de 100 mil euros e os Prémios Gulbenkian nas categorias de Coesão, Conhecimento e Sustentabilidade têm um valor de 50 mil euros cada.

A primeira-dama de Angola, Ana Dias Lourenço foi uma das convidadas da Fundação Calouste Gulbenkian e assistiu a cerimónia de entrega dos prémios na primeira fila. Acompanhada de Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian e de Isabel Godinho, ministra-conselheira da embaixada de Angola em Portugal, Ana Dias Lourenço não prestou declarações à imprensa, mas a sua presença foi considerada importante para o trabalho que tem desenvolvido em prol da valorização do mérito e excelência académica e de investigação científica em Angola.

Ana Dias Lourenço é madrinha de um projecto de responsabilidade social da empresa petrolífera francesa Total, que consistiu na atribuição formal de 54 bolsas de estudo do ensino superior em França jovens angolanos provenientes do Instituto Nacional de Petróleos do Sumbe, Instituto Médio Industrial de Luanda, e dos liceus Eiffel de Malanje, Ondjiva Ndalatando e Caxito.

Além de Marcelo Rebelo de Sousa e de Jorge Sampaio, nesta cerimónia esteve também presente o anterior Presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.

O Prémio Calouste Gulbenkian 2019, foi atribuído ao escritor líbano-francês Amin Maalouf. Jornalista, escritor, ensaísta, pedagogo, humanista, reconhecido como um dos homens mais influentes e respeitados do mundo árabe, Maalouf tem sido um incansável construtor de pontes, procurando mostrar o caminho das reformas necessárias para construir um mundo em paz, de acordo com um modo de vida mais justo e sustentável.

O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, entregou a Amin Maalouf o Prémio Calouste Gulbenkian de Direitos Humanos.

Presidido por Jorge Sampaio (ex-Presidente de Portugal), o júri decidiu distinguir Amin Maalouf, homem que, tal como Calouste Gulbenkian no seu tempo, pertence simultaneamente a dois mundos : o europeu e o árabe, e promove activamente a fluidez intercultural. O Prémio Gulbenkian Coesão foi atribuído à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Já o Prémio Gulbenkian Conhecimento foi atribuído ao programa radiofónico 90segundosdeciencia.pt. O Prémio Gulbenkian Sustentabilidade foi atribuído ao Teatro Metaphora que desde 2015 desenvolve projectos artísticos, sempre aliados à sensibilização ambiental.

Fundação cria Prémio Calouste Gulbenkian para a Humanidade

A Fundação Calouste Gulbenkian anunciou esta sexta-feira a criação do Prémio Calouste Gulbenkian para a Humanidade, que terá um valor de um milhão de euros e será entregue anualmente a partir de 2020.

O anúncio do novo prémio foi feito pela presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, durante a cerimónia de entrega dos Prémios Gulbenkian 2019 e surge no ano em que se comemoram os 150 anos do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian.

A Fundação adianta que o prémio, na sua primeira edição, será dedicado às alterações climáticas, considerado o maior desafio que a humanidade enfrenta e aquele no qual a acção é mais urgente.

“A criação deste Prémio surge na senda de uma decisão histórica da Fundação, uma decisão que enquanto rompe com o passado, aposta no futuro: a do desinvestimento no petróleo e no gás e o reforço do apoio a soluções que mitiguem os efeitos das alterações climáticas, acompanhado, aliás, o movimento internacional seguido por outras fundações”, refere a Fundação.

Este organismo destaca que o Prémio Calouste Gulbenkian para a Humanidade vem reforçar “o alinhamento da Fundação Calouste Gulbenkian com a nova agenda mundial e um forte sentido de futuro”.

Este prémio conta com o apoio do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que tem feito desta causa um alerta mundial.

Na cerimónia, foi transmitida uma mensagem em vídeo de António Guterres a congratular-se com a criação deste prémio.

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