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Angola anuncia extinção das regiões académicas

A extinção das regiões académicas e a criação de três novas universidades poderão ser um facto no País, no quadro do Programa de Reformulação do Ensino Superior, afirmou esta semana a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Maria do Rosário Sambo avançou que deixará de haver regiões académicas, fixando as universidades ou instituições de ensino superior nas províncias onde estão localizadas, de modo a contribuir para o seu desenvolvimento e das regiões circunvizinhas.

No fim de uma reunião da Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros, a ministra afirmou que, no novo quadro, a Universidade do Namibe resultará da junção da Academia de Pesca e Ciências do Mar, às duas unidades orgânicas da Universidade Mandume (Escolas Superiores Politécnica e Pedagógica).

A ministra avançou, por outro lado, que a Universidade Rainha Ginga, em Malanje, será criada com a congregação dos Institutos Superiores Politécnico e de Tecnologia Agroalimentar, a Escola Superior Politécnica e a Universidade de Medicina, esta última com sede no Dundo, província da Lunda Norte.

Sobre a Universidade de Luanda, a governante referiu que resultará da junção dos Institutos Superiores de Artes, de Serviço Social, de Tecnologia de Comunicação e Informação e de Gestão Logísticas e Transportes.
Ainda relativamente a Luanda, avançou que o Instituo Superior de Educação Física e Desportos poderá ser uma unidade orgânica da Universidade Agostinho Neto e que o Instituto Superior de Ciência de Informação, com apenas um curso, vai ser absorvido pela Faculdade de Ciências Sociais, também da Universidade Agostinho Neto.

Em declarações à imprensa, Maria do Rosário Sambo afirmou que na reunião se concluiu que as regiões académicas não acrescentaram valor e criaram problemas de gestão, dada a distância entre a sede e as instituições de ensino, agravados pela existência de muitos cargos similares no mesmo território.

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