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Angola começa a aplicar vacina injectável contra a poliomielite este mês

Angola vai introduzir no seu calendário de vacinação, a 21 deste mês, a vacina injetável contra a poliomielite, que reduz o risco de paralisia em caso de exposição ao vírus e melhora a resposta em caso de surto.

A informação foi passada pela Direção Nacional de Saúde Pública, num encontro de capacitação para jornalistas sobre a poliomielite, as vantagens da nova vacina e disseminação da importância da adesão da população.

Segundo a diretora nacional de Saúde Pública, Isilda Neves, numa primeira fase está prevista a vacinação de cerca de 450 mil crianças, nas províncias de Luanda e Bengo, estando já disponíveis 450.100 doses de Vacinas de Pólio Inativada (VPI), prosseguindo-se para o resto do país conforme for decorrendo o treinamento dos técnicos.

Isilda Neves referiu que a introdução da VPI se insere num dos grandes objetivos do Plano Estratégico do Ministério da Saúde para a erradicação da poliomielite (2013-2018), salientando que Angola está certificada desde 2011 como país livre da circulação do vírus da pólio, pelo Comité de Certificação Regional Africano.

A responsável avançou ainda que a vacina será ministrada em dose única em crianças com quatro meses de vida, em conjunto com as segundas doses das vacinas Penta, PCV13 e Rotavírus.

A nova vacina, que substitui a vacina bivalente oral da pólio, diminui também a transmissão de um vírus do tipo 2, caso surja reintrodução, aumenta a imunidade aos demais serotipos de poliovírus selvagens 1 e 2.

Angola não tem registo da doença há cerca de seis anos, tendo os últimos cinco casos sido registados em 2011, nas províncias do Uíge e Cuando Cubango.

Fonte: Lusa

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