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Angola continua entre 10 piores no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana

Angola manteve o 45.º lugar no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana 2017 num total de 54 países, refletindo uma tendência negativa dos últimos anos e mantendo-se entre os dez piores, foi hoje divulgado.

Angola recebeu uma pontuação de 39,4 pontos numa escala de 100, contra 39,2 no ano passado.

O país continua assim no grupo dos 10 países com pior avaliação, em que se destacam Somália, Sudão do Sul e Eritreia.

Apesar de a tendência dos últimos 10 anos ser positiva, desde 2012 reverteu os progressos feitos, mostrando sinais preocupantes.

Angola estagnou o progresso na categoria de Segurança e Estado de Direito e regrediu nas categorias de Participação e Direitos Humanos, de Desenvolvimento Humano e, em particular, de Desenvolvimento Económico Sustentável.

Alguns dos piores desempenhos surgem nos indicadores relativos à instabilidade social, violência política, liberdade de expressão, liberdades civis, equilíbrio das contas públicas, procedimentos alfandegários e vacinação.

Por outro lado, mostrou progresso em indicadores como serviços públicos na Internet, igualdade de género, legislação contra a violência sobre as mulheres, infraestrutura elétrica e política para o tratamento do HIV.

Lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados estatísticos.

O objetivo é informar os cidadãos, governos, instituições e o sector privado com base em dados concretos e quantificados que avaliam a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas para assim estimular o debate sobre o desempenho da governação.

A informação é recolhida junto de 36 fontes oficiais, das quais quase um terço são africanas, tendo este ano aumentado para 100 o número de indicadores.

Estes são usados para criar 14 subcategorias, que, por sua vez, formam quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Desenvolvimento Económico Sustentável e Desenvolvimento Humano.

Fonte: Lusa

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