O Governo desistiu na passada segunda-feira de alocar divisas estrangeiras para a importação de um conjunto de produtos – entre hortícolas, leguminosas e de transformação industrial –, cuja produção nacional satisfaz já a procura interna.
A decisão foi aprovada na oitava reunião ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros, realizada sob orientação do Presidente João Lourenço.
Em declarações à imprensa no fim da reunião, o ministro da Indústria e Comércio de Angola, Victor Fernandes, referiu que a Comissão Económica do Conselho de Ministros decidiu que para alguns produtos – nomeadamente feijão, tomate, cebola, massambala, massango, batata-doce, alho, cenoura e água engarrafada, entre outros, cuja capacidade interna já pode satisfazer a procura – já não haverá a alocação de divisas para a importação com recursos ordinários do tesouro.
Segundo Victor Fernandes, tais produtos dispõem, em alguns casos, de uma elevada capacidade de produção interna, mas ainda não suficiente para satisfazer a procura, existindo outros que já conseguem satisfazer essa procura interna.