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Angola e Emirados Árabes Unidos assinam memorando nos domínios de energia e águas

Os memorandos de entendimento foram assinados pelo ministério angolano da Energia e Águas, João Baptista Borges, e pelo sheikh Ahmed Dalmook Al Maktoum, à margem da semana da Sustentabilidade de Abu Dhabi (ADSW), que conta a participação do Presidente da República, João Lourenço.

O ministro disse que o acordo visa a construção de uma central de produção de energia, no Moxico, e de um sistema eléctrico para interligar a região Leste do país.

Adianta que o acordo contempla ainda a construção, entre a Barra do Cuanza (Luanda) e Porto Amboim (Cuanza Sul), de um sistema de dessalinização para garantir o fornecimento de água potável à região, mediante técnicas menos onerosas.

Afirmou que o projecto eléctrico visa garantir energia para alavancar a produção mineira e desenvolvimento económico das províncias do Moxico e das lundas Norte e Sul, bem como facilitar o acesso da população à electricidade.

João Baptista Borges referiu que o sistema deverá ter uma capacidade inicial para produzir entre 350 a 400 megawatts, o mínimo necessário para atender a indústria mineira e reduzir custos onerosos com os combustíveis.

De igual modo, sublinhou a possibilidade de se investir em energia renováveis, caso os estudos em curso o recomendem.

O ministro disse que Angola, na qualidade de membro de pleito direito da Agência Internacional de Energias Renováveis, quer nos próximos cinco anos construir pelo menos 600 megawatts de parques solares, com o envolvimento de investimento estrangeiro.

O sheikh Ahmed Dalmook Al Maktoum garante o investimento 200 a 300 milhões de dólares no domínio da energia.

Declarou que, à semelhança do acordo no domínio da agricultura, rubricado em Luanda no mês passado, os entendimento desta segunda-feira visam contribuir para desenvolvimento da pátria angolana.

O soberano aposta em investimentos em soluções híbridas, que incluam diesel, gás e solar em zonas mineiras, por considerar menos dispendioso.

O sheikh espera que Angola possa contar com experiência de cerca de 40 anos do Emirado na dessalinização, cujos estudos de viabilidade poderão estar concluídos ainda este ano.

Fonte: Angop

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