Economia

Angola e Venezuela acertam reforço da cooperação nos petróleos e diamantes

Angola e a Venezuela pretendem reforçar as relações de cooperação nos setores dos petróleos, diamantes, educação e transportes aéreos, anunciou hoje em Luanda o chefe da diplomacia venezuelana.

Jorge Arreaza falava à imprensa no final de uma audiência concedida pelo Presidente angolano, João Lourenço, com o qual abordou ainda a situação política da Venezuela e internacional.

Antes da audiência, o ministro do Poder Popular e dos Negócios Estrangeiros da Venezuela assinou com o seu homólogo angolano, Manuel Augusto, um acordo de supressão de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço.

Na sua intervenção, o chefe da diplomacia angolana realçou o interesse do Governo em fortalecer os laços de amizade e de cooperação entre os dois países e povos, sobretudo nos domínios económico e social.

Segundo Manuel Augusto, a Venezuela desempenha um papel preponderante nas organizações regionais e internacionais, pelo que Angola pode fazer um aproveitamento objetivo no quadro da “Cooperação Sul-Sul”.

O governante angolano considerou igualmente fundamental a diversificação das relações de cooperação entre os dois Estados.

Por sua vez, o ministro venezuelano, que realiza uma visita de 24 horas a Angola, frisou a vontade do Governo do seu país em impulsionar a parceria já existente entre os dois países, sobretudo no setor dos petróleos.

Angola e a Venezuela viram as suas relações diplomáticas impulsionadas com a visita, em agosto de 2006, do então Presidente venezuelano, Hugo Chavez, tendo em julho de 2017, os dois Governos assinado, em Caracas, dois memorandos de entendimento para desenvolver a extração de diamantes em território venezuelano.

Os referidos acordos contemplam a cooperação para a formação de mineiros profissionais venezuelanos, na produção de diamantes, a nível artesanal, semi-industrial e industrial, a otimização de processos de comercialização de diamantes em bruto, lapidação, organização, tramitação e dinamização de procedimentos com base no sistema de certificação do processo Kimberley, que controla as exportações de diamantes e a sua comercialização legal, no mercado internacional.

Jorge Arreaza deixa ainda hoje Luanda, prosseguindo viagem para Brazzaville, capital da República do Congo.

Fonte: Lusa

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