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Angola enfrenta recessão pelo quarto ano consecutivo

A economia angolana ainda não vai sair da recessão este ano. As previsões mais recentes dos economistas do Standard Bank de Angola e da consultora Capital Economics apontam para uma nova contracção entre 0,7% e 1% do Produto Interno Bruto (PIB). O que, a confirmar-se, deita por terra a expectativa de que a sexta maior economia de África se liberte de uma recessão que dura desde 2016.

O Governo angolano e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda mantêm as previsões optimistas que a economia cresça 0,3% ou 0,4% em 2019, marcando o ponto de viragem. A esperança é que a transição política e de estratégia encetada desde a chegada ao poder de João Lourenço em Setembro de 2017 comece a dar frutos .

Para os angolanos, os últimos quatro anos foram de quebra acentuada do seu nível de vida. O PIB por habitante caiu 9% desde 2014 e deverá continuar a emagrecer em 2019. Segundo as previsões do FMI apenas em 2024 deverá ultrapassar o nível de dez anos antes.

Fruto da recessão, Angola desceu da quinta para a sexta posição entre as maiores economias africanas em 2018, tendo sido ultrapassada por Marrocos.

Para ajudar na transição, o Executivo de João Lourenço firmou com o FMI em Dezembro do ano passado um programa que envolve o empréstimo de 3,7 mil milhões de dólares (3,3 milhões de euros) e que visa um ajustamento em três anos.

A receita é conhecida: consolidação orçamental de modo a evitar que as contas públicas regressem a défices entre 2020 e 2024, redução da dívida pública de 90% do PIB previstos em 2019 para 65% do PIB, para os níveis anteriores a 2015, e uma reorientação estratégica da economia.

Fonte : Expresso

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