
As autodenominadas Forças Armadas de Cabinda (FAC) reivindicaram hoje,31, a autoria de um ataque naquele enclave angolano que terá provocado quatro mortos entre as forças militares de Angola, o primeiro do género em 2018.
Segundo a Lusa, ainformação consta de um `comunicado de guerra´ do braço armado da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), enviado hoje à agência Lusa, que refere que a operação, alegadamente ocorrida na sexta-feira, resultou de um ataque a uma posição das Forças Armadas Angolanas (FAA) na área de Bembica, junto ao rio Chiloango, na região militar de Necuto.
Desde 2016, com o reativar dos ataques, aquela organização já reivindicou vários ataques em Cabinda e a morte de dezenas de militares angolanos, informação sempre negada pelo Governo e chefias militares de Angola.
O alegado ataque de sexta-feira, segundo FLEC/FAC, levou à morte de quatro soldados das forças angolanas e um guerrilheiro daquela organização.
«A FLEC/FAC reafirma disponibilidade para estabelecer um diálogo franco e sério com o Governo de Angola para preparar o fim do conflito em Cabinda», refere o mesmo comunicado.
Aquela organização independentista defende que o Tratado de Simulambuco de 01 de fevereiro de 1885, que tornou aquele enclave um `protetorado português´, continua em vigor, lutando há quase 50 anos, através de várias fações, pela independência do território, conclui a Lusa.
Fonte: Lusa