DestaquesEconomia

Angola: Investidores afirmam que há um grande potencial económico por explorar

Num relatório da Control Risks lê-se que “Angola é vista como um anfitrião de mais negócios no futuro” mas alerta que o domínio das empresas públicas permanece um desafio para os investidores.

As consultoras Mergermarket e Control Risks consideram que Angola está a tornar-se um país mais atractivo para investir, com reformas lançadas, mas alertam que o domínio das empresas públicas permanece um desafio para os investidores. “Angola é vista como um anfitrião de mais negócios no futuro”, lê-se no relatório da Control Risks, que juntamente com a Mergermarket, lançou um estudo sobre a realização de fusões e aquisições em África.

No relatório, lê-se que Angola tomou medidas “para aumentar o crescimento e a diversificação, e melhorar a participação do setor privado no desenvolvimento económico do país”, mas os analistas alertam também para os perigos de a atividade económica ser dominada pelo setor público.

“O domínio das empresas detidas pelo Estado continua a ser um desafio para os investidores”, lê-se no texto, que apresenta Angola como “o segundo maior produtor de petróleo, depois da Nigéria e um dos países mais promissores dado o potencial económico ainda por explorar”. Entre as medidas tomadas para desenvolver a economia e criar um ambiente de negócios mais favorável, as consultoras Mergermarket e Control Risks salientam a nova lei do investimento privado, em agosto de 2015, e a criação da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações de Angola – APIEX).

O risco político foi o principal obstáculo identificado por 84% dos que responderam ao inquérito, uma percentagem que duplicou face aos 41% apresentados no relatório do ano passado, de acordo com o estudo,. Na primeira metade de 2017 foram registadas 101 transações que valeram 13 mil milhões de dólares, o que representa uma queda de 25% em volume e 26% em valor, comparado com a segunda metade de 2016.

O maior negócio em África no ano passado foi feito em Moçambique, com uma operação financeira no valor de 2,8 mil milhões de dólares, representando a entrada da Exxon na exploração de gás natural liderada pela Eni na Bacia do Rovuma.

Fonte: Lusa

Deixe o seu comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Botão Voltar ao Topo

Discover more from Vivências Press News

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading