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Angola: Jean-Claude Bastos de Morais constituído arguido e impedido de sair do país

O presidente e fundador da Quantum Global, gestora dos activos do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), Jean-Claude Bastos de Morais, foi impedido de viajar para fora do país na noite da passada sexta-feira, 18 de Maio, por agentes do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), horas após ter sido ouvido na Procuradoria-Geral da República ( PGR).

No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, onde lhe foram retirados os dois passaportes, o angolano e o suíço. Bastos de Morais pediu explicações aos oficiais em serviço do SME, mas estes informaram-no apenas que estavam a cumprir “orientações superiores”.

Segundo o Expansão, na manhã do mesmo dia em que tentou o país com destino à Europa, o empresário foi ouvido num processo de inquérito sobre a questão do FSDEA, instaurado pela PGR.

Bastos de Morais acabou por sair da PGR sem que lhe tenham sido impostas medidas de coacção.

Três dias depois, na segunda-feira, 21 de Maio, quando regressou ao aeroporto na companhia do seu advogado, Sérgio Raimundo, os oficiais em serviço informaram-lhe que deveria contactar os escritórios centrais do Serviço de Migração e Estrangeiros.

De acordo com fontes judiciais, no mesmo dia , Jean-Claude Bastos de Morais, recebeu uma notificação para estar presente na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal da PGR, onde lhe foi comunicado que tinha sido constituído arguido, tendo sido novamente interrogado, já nessa qualidade.

Após o interrogatório, o suíço-angolano viu ser-lhe aplicadas, como medidas de coacção: Termo de identidade e residência, a obrigação de se apresentar quinzenalmente às autoridades e proibição de se ausentar do país.

Fonte: Expansão

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