CronistasZeferino Boal

Angola no começo de um novo paradigma

Ninguém tem dúvidas que se vive em Angola e para toda a comunidade angolano no Mundo uma alteração no grau de exigência e responsabilidade em vários setores do Estado. Se estivéssemos a falar da gestão de uma instituição nomeadamente desportiva, diríamos que este é o ano zero porque o pré-aquecimento foi em 2018.

Estamos convictos que o exemplo tem vindo do Chefe do Estado e agora líder do MPLA, que governa democraticamente e em maioria o Pais. Na linha do nosso pensamento anterior a educação e saúde são alicerces para consolidar uma sociedade de desenvolvimento económico que crie o bem-estar das populações.

Todos gostaríamos que o sucesso das políticas tivessem resultado mais cedo do que tarde, porque os cidadãos e várias gerações estão cansadas de sofrer e sempre acreditarem na Nação de futuro para África.

Quase ninguém o assume, mas somos daqueles que pensamos que há muito está provado o insucesso da economia planificada, uma das bases do princípio marxista, no mundo de hoje. Porque a informação circula rápido e as pessoas também têm maior liberdade em se movimentarem à procura de melhor qualidade de vida.

Haver coragem de assumir que a estratégia política de governação é oposto do antigamente, como dizíamos, existir essa coragem e poucos a têm.

Estamos convictos desta realidade e acresce o fato de Angola e os angolanos, possuírem um pensamento mais próximo do mundo ocidental onde o sucesso da governação marxista há muito deixou de ser um desejo de forma substancial. Talvez os últimos resistentes na Europa tenham sido o Partido Comunista Francês e Italiano. Já nem a prática dos comunistas portugueses assenta em valores marxistas, e isto pode-se comprovar na gestão autárquica.

É nesta amálgama de valores que paulatinamente a liderança de Angola, vai fazendo um caminho de ajustar “as pedras” nos muros que forem necessários para endireitar a obra vindoura.

O Presidente João Lourenço sabe bem que a melhor revolução nos dias de hoje, é aquela que se vai fazendo silenciosamente e com eficácia. Ou seja, tendo autoridade e poder reconhecido é necessário dar provas ao povo de que o exerce com boa-fé e no serviço da causa pública, envolvendo todos, porque a Nação é o símbolo maior que pode deve orgulhar todos os amantes da Pátria.

Há muito para fazer e não esperemos que outros façam por nós, saibamos todos fazer mais e melhor por Angola, só desse modo podermos corrigir o que está mal.

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