
Angola registou mais 23 casos de infecção pelo novo coronavírus, aumentando o total para 506, com mais um óbito, informou neste domingo o secretário de Estado para a Saúde Pública angolano, Franco Mufinda.
Segundo o governante, na apresentação do quadro epidemiológico da covid-19 no País, dos novos casos, 16 do sexo masculino e sete do sexo feminino, 22 são de Luanda e um é do município do Cazengo, província angolana do Kwanza Norte.
Quanto ao óbito, trata-se de um cidadão angolano de 30 anos que estava internado “em estado crítico”, há várias semanas no Hospital Josina Machel, em Luanda, e depois transferido para um centro de referência.
Angola, que vive desde 26 de maio situação de calamidade pública, tem no global 506 casos positivos de covid-19, sendo 362 activos, 118 recuperados e 26 óbitos.
Entre os casos positivos, pelo menos 440 são de transmissão local.
Franco Mufinda disse igualmente que as autoridades continuam a intensificar acções nos grupos de risco e centros de sentinela, referindo que na segunda-feira serão testados cerca de 1.000 profissionais da comunicação social com recurso a testes serológicos.
Pelo menos 7.500 pessoas foram testadas, entre 8 e 11 de Julho, durante a campanha maciça de testes de despiste da covid-19, e dessas 57 pessoas apresentaram resistência e/ou acusaram positivo e estão já em isolamento nos centros de quarentena, enquanto aguardam pela confirmação do teste de biologia molecular.
Em Angola, 847 pessoas estão em quarentena institucional e 2.323 contactos estão sob vigilância das autoridades.
Luanda, foco da doença, e o município do Cazengo estão sob cerca sanitária, medida que visa “cortar a cadeia de transmissão” do vírus.
Em ambas as localidades, o uso de máscaras na via pública é obrigatório, desde quinta-feira, estando previstas multas de 5.000 a 10.000 kwanzas (7,6 a 15 euros) para quem violar as regras.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 565 mil mortos e infectou mais de 12,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.