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Angola e República Democrática do Congo analisam regresso de refugiados congoleses

Angola e República Democrática do Congo estão a analisar o regresso de refugiados congoleses que estão há quase um ano em território angolano. Angola acolhe desde março mais de 30 mil refugiados.

As autoridades de Angola e da República Democrática do Congo (RD . Congo) analisam esta sexta-feira os acordos de transferência dos refugiados congoleses que permanecem há quase um ano em território angolano para as suas zonas de origem.

Os governos das províncias angolana da Luanda Norte e congolesa de Kassai estão reunidos em Kanaga, no Kassai central, para abordar questões ligadas ainda à segurança na fronteira comum, reabertura dos mercados fronteiriços e aspetos ligados à situação económica e social de ambos os países.

Angola acolhe desde março do ano passado mais de 30 mil refugiados da RD Congo, devido a conflitos étnicos e militares naquele país vizinho, que encontraram refúgio na Luanda Norte.

Nessa reunião, noticiada esta sexta-feira pelo Jornal de Angola, as províncias da RD Congo participantes no encontro vão apresentar o programa de receção e local de instalação dos seus concidadãos, refugiados na Lunda Norte, além de informações sobre medidas a serem adotadas para assegurar a sua proteção nos campos de reassentamento.

As autoridades angolanas vão ouvir da parte congolesa quais as condições de repatriamento criadas, na qual será estabelecido um calendário de repatriamento dos refugiados da RD Congo, tendo em conta a sua participação nas eleições daquele país.

Na agenda de trabalhos está ainda a procura de estratégias conjuntas para combater a imigração ilegal, o tráfico de seres humanos e de drogas, o comércio ilegal de armas, mercadorias, contra a pirataria e terrorismo.

A situação epidemiológica transfronteiriça é outra preocupação a ser debatida, com vista a realização de campanhas simultâneas de vacinação, além da vigilância epidemiológica animal e vegetal.

Para maior controlo das trocas comerciais, está prevista a análise de um estudo de viabilidade para a reabertura dos mercados fronteiriços e regulação do seu funcionamento, com destaque para a tributação de mercadorias e serviços, cabendo às administrações dos municípios fronteiriços a identificação das populações da comunidade local por via de um cartão residente fronteiriço.

Fonte: Lusa

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