
Este primeiro curso, considerado pelas autoridades como uma mais-valia para o país, tem um total de 14 unidades curriculares, essencialmente ligadas aos ramos das ciências policiais e criminais, jurídicas e humanas, com 1.408 horas lectivas subdivididas em quatro semestres .
O curso será ministrado pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC), em Luanda, local onde decorreu hoje a cerimónia pública de apresentação presidida pelo ministro do Interior, Eugénio César Laborinho.
Segundo o director do ISCPC, Luís da Fonseca Cadete, pretende-se que a capacitação de especialistas seja realizada mediante uma perspectiva “interdisciplinar na construção de políticas” e “acções voltadas para a promoção, prevenção e controlo das questões relacionadas aos direitos humanos, cidadania, violência e criminalidade”.
Para o responsável, o curso deve servir de “porta de entrada” para a constituição de núcleo de pesquisas científicas em segurança pública, “capazes de formular problemas e diagnósticos sobre as práticas de prevenção e controlo da criminalidade e violência” no país.
Luís da Fonseca Cadete referiu que a segurança pública constitui uma das principais missões da polícia nacional, observando que “cada vez mais” se sente a necessidade de envolver outros órgãos de defesa e segurança e demais sectores da sociedade.
O também comissário da polícia nacional assinalou que o programa de mestrado em Segurança Pública “é pioneiro e inovador a nível do país”.
Na ocasião, decorreu também a cerimónia de outorga de diplomas a 290 licenciados, afectos ao terceiro grupo de licenciados em Ciências Policiais e Criminais do ISCPC, fundado em 2012.
O director da instituição pública assegurou que os recém-licenciados “estão mais do que prontos” para cumprirem as missões no domínio da segurança pública e investigação de ilícitos penais.
O responsável sublinhou que apesar do reconhecimento e trabalho notável, o ISCPC ainda tem desafios por ultrapassar, nomeadamente a implementação do sistema de garantia de ensino e a necessidade de regularização dos subsídios dos docentes.
Fonte: Lusa.