
Na Guiné-Bissau os quatro partidos que sustentam o governo de Aristides Gomes no parlamento, voltaram a reclamar que detêm a maioria e exigem retomar a governação do país.
Esta quinta-feira (7 de Maio) o dia foi agitado no parlamento guineense e os partidos que sustentam o governo de Aristides Gomes realizaram neste dia uma conferência de imprensa, que começou mal.
Os deputados que compõem a maioria parlamentar e que apoiam o Governo do deposto primeiro-ministro, Aristides Gomes, acabaram mesmo por realizar uma conferência de imprensa na casa parlamentar, mas nas primeiras horas não foram autorizados a entrar no edifício.
O líder da bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seidi e o secretário-geral do parlamento, José Carlos Fonseca, confirmaram aos jornalistas que na verdade o edifício esteve cercado por militares nas primeiras horas dea quinta-feira.
Califa Seidi disse mesmo que os soldados estavam armados e classificou o acto como bárbaro e contrário à democracia.
Horas depois os soldados desocuparam as imediações do parlamento e na conferência de imprensa, os deputados dos partidos PAIGC, APU-PDGB, União para a Mudança e PND reafirmaram a sua fidelidade ao acordo que rubricaram em Março passado, através do qual garantem suporte ao governo de Aristides Gomes.
Agora querem que a CEDEAO exiga ao Presidente Umaro Sissoco Embaló a reposição do Governo de Aristides Gomes ou então a permitir que seja formado um novo elenco, a partir da base parlamentar das quatro formações politicas.
Estes partidos dizem que é isso o que diz o comunicado da CEDEAO, que reconheceu Umaro Sissoco Embaló como o Presidente da Guiné-Bissau, a quem foi dado um prazo para até dia 22 deste mês formar um novo Governo.
Fonte: RFI