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Balsemão espera que exclusão de canais da SIC em Angola seja “bem resolvida”

O presidente do grupo Impresa afirmou este sábado que a exclusão de canais televisivos do grupo em Angola é um “problema ” que espera ver “bem resolvido”. 

Questionado sobre o assunto na cidade da Praia,Cabo Verde, à margem da sua participação numa conversa sobre democracia e governação com o ex-primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria das Neves, Francisco Pinto Balsemão não se alongou muito nas respostas, dizendo apenas que o grupo Impresa é a “favor do pluralismo e de uma concorrência sã e leal”

“É um problema angolano que gostava que fosse bem resolvido”, vincou Pinto Balsemão, antecipando que este é um assunto que decerto fará parte da campanha eleitoral em Angola durante as próximas semanas. 

A 14 de março, a Zap interrompeu a difusão dos canais SIC Internacional e SIC Notícias nos mercados de Angola e Moçambique, o que aconteceu depois de o canal português ter divulgado reportagens críticas ao governo de Angola. 

Desde 5 de junho também a operadora de televisão por subscrição Multichoice, através da plataforma internacional DSTV, deixou de transmitir os canais SIC Notícias e SIC Internacional África em Angola. 

Em Junho, a empresária Isabel dos Santos, que detém a distribuidora angolana de televisão por subscrição Zap, escreveu nas redes sociais que “a SIC é muito cara” e que a exclusão dos canais daquele grupo português era uma decisão “comercial, não política “. Numa publicação escrita em português, inglês e francês, também acusou Balsemão de ser um “milionário” ganancioso. 

Os restantes canais do grupo português, SIC Mulher, SIC Radical, SIC Caras e SIC K, continuam a ser transmitidos normalmente em Angola. 

Fonte: Público.

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