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Banco Económico nas mãos da Sonangol

O Banco Económico, que em 2014 sucedeu ao Banco Espírito Santo Angola (BESA), então detido em 51,94% pelo Banco Espírito Santo, passa a partir de agora a ser controlado maioritariamente pela Sonangol.

Esta decisão foi aprovada esta quarta-feira pela assembleia-geral que caucionou um aumento de capital para 1.200 milhões dólares e nomeou para novo presidente da Comissão Executiva o economista João Quinta.

Na base desta alteração, segundo apurou o Expresso, estaria a necessidade “imperiosa de cumprimento dos rácios de solvência decorrentes de imparidades da carteira de crédito”. O Novo Banco, detentor de 9%, anunciou a impossibilidade de acompanhar o aumento do capital por “limitações regulamentares”.

Por outras razões, o mesmo sucederá com a Geni, detida pelo general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”, que actualmente tem 20%.

Já a Letktron, pertencente a Manuel Vicente, ex-vice-presidente da República, e ao general Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, antigo chefe da Casa Militar do Presidente da República, confrontada com um aumento de capital na ordem de mais de 500 milhões de dólares, optou por abandonar a estrutura accionista do banco.

Indicado pela Sonangol, João Quintas substitui Pedro Cruchinho, português do Novo Banco que até então dirigia a instituição. Ao deter 70,3% do capital do banco, a petrolífera estatal angolana nomeou a maioria dos membros da Comissão Executiva.

O antigo ministro da Economia, Pedro Fonseca, será o presidente do conselho de administração e Hermínio Escórcio, que fora embaixador de Angola na Argentina e ex-director-geral da Sonangol, exercerá as funções de presidente da assembleia-geral.

Fonte: Expresso.

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