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Câmara Municipal de Castelo Branco pretende reforçar cooperação cultural e económica com Angola

A “Diplomacia com Sabor” foi uma iniciativa da Câmara Municipal de Castelo Branco que permitiu reunir, naquela cidade, os embaixadores da República de Angola e da República Popular da China acreditados em Portugal.

Durante dois dias, Carlos Alberto Fonseca e Cai Run, embaixadores de Angola e da China respectivamente, tiveram a oportunidade de visitar a Cidade de Castelo Branco, as suas infraestruturas, bem como estabeleceram contactos com empresários da região.

Depois da visita à cidade, que incluiu visitas ao Museu da Seda, ao Jardim do Paço Episcopal, ao Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, teve lugar uma visita ao local onde, até 10 de Junho, decorre a Feira Sabores de Perdição, onde o embaixador angolano, Carlos Alberto Fonseca, acompanhado do cônsul-geral de Angola em Lisboa, Narciso do Espírito Santo Júnior e do adido cultural da embaixada de Angola em Portugal, Luandino de Carvalho, assistiram uma actuação do grupo de dança tradicional Jovens do Hungo e a um workshop de gastronomia angolana ministrado pela profissional de cozinha, Josefa Pedro.

Já na sede da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Correia e Carlos Alberto Fonseca trocaram presentes e falaram para a Vivências Press News. O edil de Castelo Branco destacou a “estratégia de atracção e captação de capital estrangeiro “desenvolvida pelo seu Município.

“É uma oportunidade que nos deram de mostrar aquilo que é a estratégia de desenvolvimento de Castelo Branco, tudo aquilo que nos representa em termos históricos, mostrar a nossa cultura e isso para nós é muito gratificante”

Luís Correia aproveitou a oportunidade para se referir à cultura como “forma de estreitar relações entre os povos”.

“A cultura é a melhor forma de estreitar relações entre os povos e entre comunidades. Quer a gastronomia, quer a música, são partes integrantes daquilo que é a cultura angolana vamos ter aqui no meio da comunidade albicastrense. (…) Sempre consideramos que era a melhor forma de estreitar relações, de conhecermo-nos através daquilo que é a cultura albicastrense com a cultura angolana, para nós é um prazer. Em Castelo Branco existem muitos angolanos que recordam com muito agrado a sua Angola”

Carlos Alberto Fonseca destacou as potencialidades económicas e industriais da Região e convidou a classe empresarial local a “participar no processo de diversificação da economia angolana”.

“Este é também um momento para convidar os empresários albicastrenses a participarem no processo de diversificação da economia angolana. (…) É portanto um convite e também um desafio que fazemos nos dois sentidos. Temos de mostrar aquilo que valemos, aquilo que somos capazes de fazer em prol dos nossos interesses”, disse o diplomata angolano.

Questionado sobre a cooperação nas áreas formação académica e de capacitação técnico-profissional, numa cidade onde mais de 70 cidadãos angolanos se encontram a fazer formação em diversas áreas do saber, Carlos Alberto Fonseca defendeu um maior “investimento na educação, formação e capacitação de quadros”.

“É muito importante, porque o desenvolvimento passa naturalmente pelo investimento na educação e na formação, isso por um lado. Por outro lado, é ao nível dos estudantes e da respectiva comunidade académica que se fortalecem as relações de amizade, esta é uma forma de se conhecerem mutuamente e de estabelecerem novas formas de cooperação. Este é um domínio, uma área que nós devemos olhar com bastante atenção e responsabilidade”, reforçou Carlos Alberto Fonseca.

“(…) Através do convite e apresentação da cidade, das suas infraestruturas, da qualidade de vida e, por fim, de todo o potencial existente na região, abrindo caminho para um futuro que se espera poder vir a ser de grandes projectos em comum”, escreveu o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Correia sobre o dia da “Diplomacia com Sabor”.

One Comment

  1. Nós angolanos devemos priorizar e intensificar a cooperação com Portugal…venham os chineses, brasileiros, israelitas, venham os povos que vierem, por vários factores, os portugueses são o povo que melhor conhece Angola e os angolanos…

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