
Um despacho presidencial de 9 de Abril, revoga especificamente as autorizações dadas em Janeiro para a celebração de contratos com a empresa Boeing, dos Estados Unidos da América, e a Bombardier, do Canadá, para a compra de novos aparelhos até 2022.
“O ministro das Finanças, em articulação com o ministro dos Transportes, deve dinamizar esforços junto dos vendedores e financiadores com vista a reverter todas as operações financeiras realizadas, bem como minimizar os danos financeiros e de reputação para o Estado angolano”, lê-se no despacho presidencial 52/19.
Segundo a imprensa nacional, a Boeing assegurou que “o que já foi pago decerto não será devolvido” e que a companhia vai exigir a parte em falta, que ascende a 59,8 milhões de dólares, atendendo a que Angola já tinha pago perto de 4 milhões de um total de 62 milhões de dólares.
A empresa norte-americana justificou a sua posição com o facto de já ter gasto bastante dinheiro na configuração para a transportadora aérea angolana TAAG dos B787, cujos três primeiros tinham entregas previstas para Outubro e Novembro próximos.
O contrato com a Boeing é referente à compra de seis aparelhos B737 MAX e oito do tipo B787 que substituiriam os cinco aviões B737-700s e oito B777 e foi aprovado em Janeiro deste ano.
Fonte : Macauhub