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Operação Fizz: Tribunal designa três dias para ouvir presencialmente Carlos Silva

O colectivo que está a julgar o caso Fizz designou três dias do mês de março para ouvir presencialmente Carlos Silva, presidente do Banco Privado Atlântico e vice-presidente do Millennium BCP. Os juízes consideraram fazer sentido o pedido das defesas dos arguidos Armindo Pires e Paulo Blanco para que o banqueiro luso-angolano se deslocasse ao Campus da Justiça, em Lisboa.

Os dias determinados são 6,7 e 8 de março e foram marcados após Carlos Silva ter afirmado estar disponível para depor enquanto testemunha, mas por videoconferência e a partir de Angola.

A insistência das defesas na última semana levou o colectivo a tomar a decisão de convocar o banqueiro para vir a Lisboa ao invés de o ouvir por videoconferência.

Carlos Silva tem sido apontado pelos arguidos como uma peça central na contratação do antigo procurador do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) Orlando Figueira. Esta versão tem sido defendida em julgamento pelo antigo magistrado, acusado de ter sido corrompido por Manuel Vicente, e reforçada por Paulo Blanco, arguido que durante anos representou como advogado o Estado angolano em diversos inquéritos que corriam no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Fonte: Jornal i.

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