
A Semana Global de Segurança no Trânsito, promovida pelas Nações Unidas, foi o mote para um reforço nas acções do Centrooptico, no âmbito do seu Programa de Responsabilidade Social, no âmbito do qual se compromete a criar e a dinamizar momentos de sensibilização, para amplificar a mensagem da importância da acuidade visual para a redução do elevado índice de acidentes de viação nas estradas angolanas.
No âmbito desta sensibilização, o Centrooptico foca-se na partilha de conhecimento técnico e científico, em órgãos de comunicação social, chamando a atenção para o flagelo que os acidentes de viação constituem e o que é possível fazer para o combater, bem como promovendo rastreios gratuitos, inseridos em campanhas e acções de responsabilidade social.
“O combate à sinistralidade nas estradas angolanas, é um dos pontos importantes do programa de responsabilidade social Centrooptico, com uma aposta permanente no reforço de alertas que têm o objectivo de contribuir para que cada um de nós tome consciência de que basta agirmos com cuidado e respeitarmos as regras de trânsito para nos protegermos dos acidentes, salvarmos as nossas vidas, e as daqueles com quem nos cruzamos na estrada” comentou José Geraldes, director técnico do Centrooptico.
Em Angola, e logo a seguir à malária, que surge em primeiro lugar, os acidentes de viação são a principal causa de morte. Esta dimensão colossal de acidentes traduz-se na terceira maior taxa ao nível mundial, não deixando qualquer dúvida sobre a necessidade de continuamente sensibilizar a população para este drama.
“As causas da sinistralidade são muitas e algumas são comportamentais, muito difíceis de alterar. No entanto, muitas pessoas não sabem que os problemas de visão, estão na origem de uma grande parte dos acidentes que se verificam em todo o mundo. Angola não é excepção”, esclarece José Geraldes.
As estatísticas mundiais indicam que as principais causas da má visão são essencialmente os erros refractivos (miopia, astigmatismo e hipermetropia) não corrigidos ou, mais grave, os pequenos erros refractivos que provocam baixa acuidade visual, mas não o suficiente para que o condutor tenha a noção de que vê mal. É, por isso, imprescindível que, além de respeitar os sinais e cumprir as regras de trânsito, se façam rastreios à visão, para garantir a acuidade visual necessária para a protecção na estrada.