Cidadão angolano traficante de seres humanos expulso de Portugal

O cidadão angolano traficante de seres humanos preso no passado domingo de manhã pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, pouco depois de aterrar em solo português com três bebés e duas mulheres angolanas , nem sequer foi interrogado por um juiz.
Por decisão de uma procuradora do Ministério Público, o cidadão angolano, foi sujeito a Termo de Identidade e Residência. Apesar das suspeitas da prática do crime de auxílio à imigração ilegal, e de falsificação de documentos, foi sujeito à ordem de expulsão do território português.
As duas mulheres que o acompanhavam , mães dos três bebés que foram interceptados pelo SEF no Aeroporto de Lisboa, foram enviadas, por decisão da mesma procuradora , para o Centro de Acolhimento Provisório de Refugiados, na Bobadela, Loures.
Será neste local, em Loures, que as duas mulheres aguardarão decisão, da direcção do SEF , para os pedidos de asilo humanitário a Portugal que formularam .
“Este cidadão será expulso de Portugal e será importante que as autoridades angolanas o interroguem para obter mais informações sobre o modus operandi desta rede de tráfico de seres humanos com origem em Angola . Continua a ser preocupante o silêncio das instituições do Estado angolano sobre o assunto. Parece que o Estado se exonerou de uma das suas principais missões : a defesa e protecção dos seus cidadãos. É lamentável que o MIREX, Ministério do Interior e o Ministério da Justiça se calem perante tais factos . É um silêncio irritante e perturbador”, disse a Vivências Press News um antigo quadro do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME).
Fonte: CM.