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Cinco mil testes rápidos chegam a Angola

O país recebeu ontem, quarta-feira, cinco mil testes rápidos, adquiridos em Portugal, para começar o processo de testagem massiva nas comunidades, com vista ao combate do novo coronavírus (covid-19), em Angola.

Segundo o secretário de Estado para Saúde Pública, Franco Mufinda, os testes serão examinados e validados pelo Instituto Nacional de Investigação de Saúde, para o início do teste aos grupos alvos, a partir da próxima semana.

Na habitual conferência de imprensa de actualização de dados sobre a pandemia, o dirigente afirmou que a prioridade dos testes rápidos serão as pessoas que tiveram contactos com cidadãos suspeitos da covid-19, e depois as análises serão alargadas às comunidades.

Com a aquisição desses testes rápidos, o país dá um passo importante para aferir a existência de casos positivos locais ou comunitários (….)

Até ao momento, Angola, que há sete dias tão tem registo de casos positivos, já processou 1.203 amostras, das quais 19 foram positivos confirmados. Dos 19 cidadãos infectados, cinco estão recuperados, dois morreram e 12 são doentes activos.

Com 1.124 amostras processadas (19 casos positivos), a província de Luanda lidera a lista do número de análises feitas, seguida de Cabinda com 19 negativas, Humbo (15) Cunene (14), Huíla (11), Benguela (8), Namibe (6), Uíge (3), Zaire (2) e Malange (1), respectivamente.

Cidadãos em quarentena

Em função do levantamento temporário da cerca sanitária provincial, que vigorou de 11 a 13 de Abril, o número de cidadãos em quarentena aumentou para 51.498, entre o confinamento institucional e domiciliar, de acordo com informações do secretário de Estado Franco Mufinda.

Desse número, apenas 420 cidadãos estão em regime de quarentena institucional, e os restantes estão nos seus domicílios.

Para se prevenir e combater o covid-19, Angola observa, desde às 0h de sábado 11 de Abril, um novo período de Estado de Emergência, que deve vigorar até às 23h59 do dia 25 de Abril.

Trata-se da prorrogação dos primeiros 15 dias do regime excepcional, decretado pelo Presidente da República, João Lourenço, a 27 de Março último, para conter a proliferação da covid-19.

Fonte: Angop

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