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Cônsul-Geral de Angola em Lisboa destaca papel da comunidade angolana na Madeira

Narciso do Espírito Santo Júnior destacou nesta sexta-feira, 20 de Julho, no Funchal, o papel da comunidade angolana na Madeira.A afirmação foi feita durante a assinatura de um protocolo de cooperação com o Governo Regional da Madeira.

“As nossas visitas à Região Autónoma da Madeira têm sido verdadeiras oportunidades para percebermos melhor as várias dinâmicas de convivência social e de integração da nossa comunidade. A comunidade angolana na Madeira tem tido um papel importante no desenvolvimento humano, social, académico e cultural da sociedade madeirense. Apesar da distância geográfica, temos aqui [na Madeira] verdadeiros promotores da cultura e dos valores angolanos”, disse o cônsul -geral de Angola em Lisboa.

O acordo estabelece os termos e as condições da colaboração institucional entre a Região Autónoma da Madeira e o Consulado-Geral de Angola em Lisboa, reforçando os mecanismos de resposta do Centro das Comunidades Madeirenses e Migrações, tendo em vista o apoio à comunidade na agilização de procedimentos, emissão de documentos e encaminhamento de processos, com ganhos de eficiência e eficácia, em prol do serviço prestado aos cidadãos.

Narciso do Espírito Santo Júnior vincou ainda que o objectivo do acordo assinado com o Governo Regional da Madeira é de ” estabelecer formas de colaboração que resultem na protecção, apoio e assistência” aos cidadãos angolanos residentes ou de passagem pelo arquipélago.

O Secretário Regional da Educação, Jorge Carvalho, que tutela o Centro das Comunidades Madeirenses e Migrações, destacou, por seu lado, a importância de estabelecer mecanismos que garantam aos imigrantes uma ligação ao país de origem com “normalidade e eficiência”.

“Estimamos que estamos a falar de uma comunidade que ascende a centena de cidadãos. Podia ser uma pessoa apenas, mas o que é importante é que se estabeleçam estes laços de forma a darmos a melhor resposta para os cidadãos que vivem na Região”, frisou Jorge Carvalho.

O governante adiantou que estes acordos estão a ser instituídos com vários países que não dispõem de um consulado na Região Autónoma da Madeira, como Brasil e Cabo Verde.

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