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Costa, de jeans, apanhado de surpresa pela recepção angolana

O primeiro-ministro, na chegada a Luanda, foi recebido com uma cerimónia de alas militares que não esperava.

O primeiro-ministro não estava à espera que o Estado angolano lhe fizesse uma tão solene recepção no aeroporto, que incluiu alas militares. A surpresa apanhou António Costa vestido informalmente, de calças de ganga, sem gravata e de mocassins, lado a lado com o ministro angolano das Relações Exteriores, formalmente vestido. A imagem correu as redes sociais e até o deputado socialista Ascenso Simões, antigo director de campanha de Costa nas legislativas, criticou a indumentária com que o primeiro-ministro chegou a Luanda: “De calças de ganga e sem gravata numa chegada oficial com guarda de honra? Não havia necessidade, senhor primeiro-ministro”.

A chegada foi às sete da manhã e a visita oficial só começaria às 10, no Museu Militar, para uma homenagem a Agostinho Neto. A informalidade do primeiro-ministro — e também a do ministro do Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ambos sem gravata — destoava das alas militares com que foi recebido. Um diplomata que seguia pela televisão a chegada de Costa ao Aeroporto 5 de Fevereiro, disse ao PÚBLICO que, ao ver Costa de jeans  e sem gravata a passar entre os militares, ia tendo um susto.

Mas se o primeiro dia de Costa em Angola começou pela informalidade inesperada, seguiram-se outros momentos de informalidade a simbolizarem um novo começo nas relações entre Lisboa e Luanda: o ministro das Relações Exteriores convidou o primeiro-ministro para um almoço num restaurante junto ao mar, ao qual também compareceram oito membros do Governo de Angola — ministros das Finanças, Agricultura, Construção Civil, ministro do Ensino Superior, da Justiça e o governador do Banco de Angola. Muitos estavam sem gravata.

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