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Crédito Agrícola:“As instalações que estão à venda não pertencem ao Consulado de Angola em Faro!“

As imagens começaram a circular na manhã desta quarta-feira, 02 de Maio nas redes sociais. Eram imagem de um imóvel contíguo ao edifício sede do Consulado -Geral de Angola em Faro tendo um cartaz com o anúncio : ” Vende-se “.

As imagens que circulavam atribuíam o anúncio ao Consulado -Geral de Angola em Faro. A Vivências Press News decidiu apurar os factos contactando para o efeito o Cônsul -Geral de Angola em Faro , Luís Filipe Galiano, e o Crédito Agrícola, instituição proprietária do imóvel que está a ser comercializado.

“O imóvel que está à venda não pertence ao Consulado-Geral de Angola em Faro. Este imóvel pertence a uma instituição bancária portuguesa e ao que sei já está a ser comercializado há uns anos . Não é verdadeira a informação que tem estado a circular nas redes sociais”, afirmou o diplomata angolano.

Contactamos por telefone, o Crédito Agrícola e fomos informados por Maria Aurora Cabrita, que as instalações que estão à não pertencem ao Consulado-Geral de Angola em Faro.

“As instalações que estão à venda não pertencem ao Consulado -Geral de Angola em Faro. O Consulado funciona aqui ao lado das nossas instalações, mas quem está a comercializar um imóvel é o Crédito Agrícola e não o Consulado de Angola em Faro. Basta estar atento para verificar que é o nome da nossa instituição que está no cartaz e até há um número de contacto. Não sei onde terá nascido a história de se atribuir a titularidade do imóvel ao consulado angolano em Faro. As instalações são nossas”, afirmou a responsável da instituição bancária .

Contactada pela nossa redacção, Carla Teixeira, consultora imobiliária com mais de vinte anos de experiência no mercado algarvio , disse que se assim o fosse , estaríamos perante uma situação perfeitamente normal.

“Uma vez que o Estado angolano vai encerrar a sua reapresentação consular em Faro, penso que é perfeitamente normal [no caso de ser o titular do imóvel], que entenda alienar o imóvel. O Estado é soberano neste aspecto. Mas o imóvel em causa pode nem pertencer ao Estado angolano e estar apenas arrendado. Logo, caso o imóvel seja arrendado, o Estado angolano não pode ser o responsável pela venda. Mas o que é certo é que o imóvel que está a ser comercializado nem pertence ao Estado angolano, pertence a uma instituição bancária que já o colocou à venda há um bom tempo. Quem fez esta Fake News certamente não sabia destes pormenores “, disse a consultora imobiliária.

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