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Diplomata israelita acredita que Embaixada de Angola vai mudar-se para Jerusalém

O embaixador de Israel em Angola disse hoje que o Governo israelita vai continuar a defender-se dos “ataques terroristas” oriundos da Faixa de Gaza e acredita que Luanda também mudará a embaixada para Jerusalém, como já o fizeram outros países.

Em entrevista exclusiva à agência Lusa, em Luanda, Oren Rozenblat, embaixador israelita em Angola, sublinhou que as relações entre os dois países são boas, especialmente no apoio ao desenvolvimento da agricultura angolana.

Sobre o recrudescimento da violência na Faixa de Gaza, após a inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, mudando-se desde Telavive, Oren Rozenblat acusa o Hamas de “declarar a morte” aos israelitas, desde os territórios palestinianos.

“Nós não queremos morrer. Essa é a situação, muito simples. E eles não vão entrar em Israel. Os terroristas do Hamas não vão entrar no nosso país, não vão passar a nossa fronteira”, afirma.

Na entrevista à Lusa, o embaixador israelita vai mais longe e acredita que Angola ainda decidirá alterar a embaixada angolana:

“Nós cremos que a embaixada de Angola em Israel também vai mudar para Jerusalém, porque é a nossa capital. Se por exemplo Israel decide que a nossa embaixada em Angola vai mudar para o Lubango, isso é uma loucura, porque todo o Governo de Angola está em Luanda.

Oren Rozenblat compara ainda as duas realidades, para justificar Jerusalém (tida internacionalmente como capital de Israel e da Palestina), como centro das embaixadas, também de Angola.

“Quando eu vou ao MIREX são cinco minutos, mas o embaixador de Angola em Israel necessita de mais de uma hora, de Telavive a Jerusalém, porque o nosso ministério das Relações Exteriores está em Jerusalém”, aponta.

O Governo angolano, através do ministro das Relações Exteriores, decidiu, em Maio, exonerar dois diplomatas responsáveis pela presença de Angolana recente inauguração da embaixada norte-americana em Jerusalém, alegando que violaram as instruções.

“É uma situação dentro do MIREX”, responde apenas Oren Rozenblat, questionado pela Lusa, tendo em conta que a justificação oficial para as duas exonerações não foi a presença e sim por desrespeitarem as orientações superiores.

Fonte: Lusa

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