
Num documento sobre o período chuvoso, o INGC indica que, na região centro, ocorreram 41 mortes na província da Zambézia, oito em 8 em Sofala, duas em Manica.
As províncias de Maputo (Sul) e Niassa (Norte) registaram duas mortes cada.
Os dados, que analisam a situação do país entre Outubro e Março, indicam que maior parte das mortes (45) foi causada por descargas atmosféricas, estando os outros óbitos ligados ao desabamento de residências e afogamentos.
O INGC refere que a época chuvosa afectou mais de 191 mil pessoas e destruíram cerca de 18 mil casas, 550 salas de aulas e oito hospitais.
Entre os meses de Outubro e Abril, Moçambique é ciclicamente atingido por ventos ciclónicos oriundos do Índico e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral, além de secas que afectam quase sempre alguns pontos do Sul do país.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre o país em Março e Abril do ano passado.
Fonte: Interlusófona