
O autoproclamado chefe de Estado da Guiné-Bissau presidiu esta quarta-feira ao conselho de ministros liderado por Nuno Nabiam, um executivo que não é reconhecido pela comunidade internacional. A enviada especial da RFI, Neidy Ribeiro, acompanhou os trabalhos.
O autoproclamado presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, reagiu esta quarta-feira à carta que três eurodeputados enviaram ao responsável pela política externa da União Europeia, Josep Borrel, afirmando que o país está a viver uma ameaça real à democracia e ao Estado de direito e pedem, por isso, sanções.
O autoproclamado presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, reagiu esta quarta-feira à carta que três eurodeputados enviaram ao responsável pela política externa da União Europeia, Josep Borrel, afirmando que o país está a viver uma ameaça real à democracia e ao Estado de direito e pedem, por isso, sanções.
Face à ameaça Umaro Sissoco disse, à saída do conselho de ministros liderado por Nuno Nabiam, um executivo que não é reconhecido pela comunidade internacional, que não receia as sanções da União Europeia e reitera que venceu as eleições.
Do lado do Partido Africano pela Independêndia da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC), a ministra da Administração Territorial e Gestão eleitoral do governo de Aristides Gomes, Odete Semedo, refere-se a esta nova equipa como um grupo de pessoas que não estão a respeitar a lei do pais.
Nos últimos dias várias figuras políticas vieram a público denunciar que receberam ameaças de militares. A situação levou mesmo a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), mediador da crise, a emitir um comunicado onde critica a intervenção dos militares na esfera politica.
Idrissa Djlo, candidato à presidência do país pelo Partido da Unidade Nacional (PUN) PUN, diz que é o serviço mínimo que a CEDEAO podia fazer, depois do posicionamento inicial.
Desde quinta-feira que o país vive um impasse político, situação que levou a Rede Paz e Segurança das Mulheres no Espaço CEDEAO na Guiné-Bissau a publicar um comunicado à imprensa onde pede aos políticos que respeitem a constituição do país.
Fonte: Novo Jornal