
O Banco Nacional de Angola (BNA) pôs em circulação esta quinta-feira, 30, as novas notas de 200 kz, série 2020. No próximo dia 17 de Setembro serão postas em circulação as notas de 500 kwanzas. Em Outubro, será a vez das notas de 1.000 kwanzas e em Novembro as de 2.000 kwanzas.
As notas de 5.000 kwanzas, feitas ainda em algodão, estarão disponíveis em Janeiro de 2021. A manutenção da nova série do kwanza terá um custo idêntico ao do kwanza em circulação, de dois em dois anos, mas será feita a cada quatro anos.
A nova série da família do Kwanza entra em circulação numa altura em que a moeda nacional regista uma desvalorização de 30% desde o início do ano face ao euro e uma inflação acumulada dos últimos seis meses de 11,89%.
Na série 2020, a esfinge estampada nas notas passa a ter exclusivamente o rosto do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, diferente da actual que inclui também a do ex-Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.
Aprovadas pela Assembleia Nacional em Janeiro deste ano, as novas notas, com valor facial de 200, 500, 1.000, 2.000, 5.000 e 10.000 kwanzas, foram igualmente ilustradas com as maravilhas naturais de Angola.
Na nota de 200 figuram as Pedras Negras de Pungo a Ndongo (Malanje), na de 500 a Fenda da Tundavala (Huíla), na de 1.000 a cordilheira do Planalto Central (Huambo), na de 2.000 a Serra da Leba (Huíla), na de 5.000 as ruínas da Catedral de São Salvador do Congo (Zaire) e na de 10.000 as Grutas do Zenzo (Uíge).
As novas células do Kwanza serão mais seguras, com características que dificultam a sua falsificação, segundo garantias dadas pelos gestores do Banco Emissor.
De acordo com a explicação do governador José de Lima Massano, em média são retirados da circulação e destruídos cerca de 300 milhões de notas, anualmente, cujos custos rondam os 15 mil milhões de kwanzas, cerca de 30 milhões de dólares a cada exercício económico.