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Estudantes angolanos na China clamam por ajuda

Mais de duzentos estudantes angolanos na China, na sua maioria bolseiros, clamam por ajuda do executivo angolano para fazer face às dificuldades resultantes das restrições impostas pelas autoridades chinesas por causa do coronavírus.

Segundo os estudantes que estão em várias cidades chinesas, como Nanjing, Xiamen, Tianjin, Pequim, Guangzhou, Quanzhou, Wuhan, entre outras, precisam de quase tudo porque há quem não esteja a conseguir sair do alojamento por causa das restrições em vigor, enquanto que os que têm conseguido sair em busca de comida, produtos de higiene e máscaras de protecção, muitas vezes regressam de mãos à abanar, porque as lojas estão com as prateleiras vazias. Na cidade de Wuhan que é onde está o epicentro do surto vivem cerca de 25 estudantes que estão a passar por maiores dificuldades, por ser a cidade onde há mais medidas restritivas.

Alguns dos estudantes estão de férias fora da República Popular da China, facto que vem diminuir o número de angolanos a viverem neste momento nas cidades do gigante asiático.

Os estudantes apelam ao Executivo angolano por apoio urgente, para que possam ter como sobreviver com alguma dignidade neste período de aflição. Acrescentam que até ao momento não foram oficialmente contactados pela embaixada de Angola na China.

Pedem às suas famílias para ficarem calmas, que até ao momento não há um único caso conhecido de contágio na comunidade estudantil angolana e esperam que assim continue até a situação estar ultrapassada, mas pedem que intervenham junto das autoridades angolanas para que sejam ajudados o mais rápido possível.

Feito em Quanzhou a 27/1/2020, por estudantes angolanos na China (WTSP: +86 186 5928 9427).

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