
O chefe da diplomacia dos EUA, Mike Pompeo, expressou o seu “apoio à agenda de mudança” do novo Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Felix Tshisekedi, recebido esta quarta-feira em Washington.
Pompeo elogiou um programa “focado no combate à corrupção, fortalecimento da governança, promoção dos direitos humanos “, (…) estabilidade e segurança”, de acordo com um comunicado do Departamento de Estado dos EUA.
Durante a sua visita aos Estados Unidos, que se prolonga até sexta-feira, Felix Tshisekedi deve ser recebido por vários altos funcionários dos EUA, mas nenhuma reunião está prevista nesta fase com o seu homólogo Donald Trump.
O Presidente congolês deve discutir os esforços para conter o surto de ébola no país, assim como os confrontos na região leste da RDC.
A presença do Presidente congolês nos EUA acontece poucas semanas depois de o Departamento de Controlo de Activos Estrangeiros (OFAC) norte-americano ter sancionado três responsáveis da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) por terem “obstruído e atrasado” os preparativos das eleições presidenciais de Dezembro, que elegeram Tshisekedi.
Os Estados Unidos são a mais recente paragem no histórico de visitas oficiais de Tshisekedi que, desde a sua tomada de posse, em Janeiro, visitou já seis países africanos: Angola, Quénia, República do Congo, Namíbia, Uganda e Ruanda.
Com as suas visitas oficiais, Felix Tshisekedi, filho do histórico líder da oposição Étienne Tshisekedi, pretende obter um maior apoio da comunidade internacional e afastar-se da liderança do seu antecessor, Joseph Kabila.
A CENI e depois o Tribunal Constitucional proclamaram Tshisekedi (que sucedeu a Joseph Kabila), como vencedor das presidenciais de 30 de Dezembro de 2018, com 38,5% dos votos escrutinados, contra 34% do opositor Martin Fayalu, que contestou os resultados, alegando ter recebido 61% dos boletins e reclamado a reposição da verdade eleitoral.
Fonte: Lusa.