Sociedade

Falta de verbas condiciona actividades da Cruz Vermelha de Angola

A Cruz Vermelha de Angola (CVA) na Lunda Sul deixou de fornecer qualquer tipo de apoio de emergência às populações necessitadas, desde 2017, por falta de financiamento para suportar as despesas e subsídios com seu pessoal e, em consequência o seu fraco funcionamento.

Em declarações à Angop, esta terça-feira, o secretário provincial da organização, Eduardo Domingos, afirmou que em função da falta de verbas, a representação da CVA local não consegue realizar trabalhos de acompanhamento e apoio às vítimas de calamidades naturais, sensibilização das comunidades sobre o perigo das minas, combate ao VIH/Sida, tuberculose e doação de sangue nos hospitais.

“A falta de financiamento tem contribuído na fraca realização de actividades filantrópicas,  visto que  a função primordial da organização prende-se com a  sensibilização  da população  afim de participar  em diversas actividades sem fins lucrativos”, acrescentou.

Sublinhou que actualmente aguardam por financiamento e outro tipo de apoios, fundamentalmente da Federação Internacional da Cruz Vermelha e seus parceiros, enquanto isso, têm vindo a realizar trabalhos de sensibilização sobre cuidados primários de saúde nas comunidades, no âmbito da prevenção de várias doenças.

Eduardo Domingos disse que por falta de financiamento para entrega de estímulos ou compra de alimentos, não tem como ter ao seu dispor os mais voluntários na organização. Actualmente a Cruz Vermelha na Lunda Sul controla 48 socorristas e quatro funcionários.

A Cruz Vermelha de Angola foi criada a 16 de Março de 1978 e presta assistência social e médica a pessoas carentes.

Fonte: Angop

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