
Os funcionários do Tribunal Supremo (TS) começaram esta quinta-feira, 17, até ao dia 24 deste mês, um período de greve para exigirem a melhoria de condições laborais e aumentos salariais
A greve será realizada em quatro fases, mas os serviços mínimos estão acautelados, afirmou à Vivências Press News um membro da comissão sindical, que adiantou que a adesão é já de 80%.
Rafael dos Santos avançou que, no que respeita a reivindicações, a questão fundamental tem a ver com a equiparação salarial em relação aos outros órgãos de soberania, tais como o Tribunal de Contas, o Supremo Militar e o Tribunal Constitucional, “onde os funcionários têm salários dignos”.
Segundo o membro da comissão sindical, face ao trabalho que fazem, que é de risco, “não é justo continuarem a auferir salários inferiores aos demais órgãos de soberania”.
“Vivemos inúmeras dificuldades e de certeza que qualquer pessoa que disponha de posses e para ganhar vantagem pode corromper-nos facilmente”, disse, acrescentando que os funcionários pretendem evitar isso.
Rafael dos Santos salientou que o Sindicato remeteu uma carta ao Presidente da República, mas não obteve resposta, tal como da parte da entidade patronal.