
O Ministério do Interior e as autoridades da província da Lunda Norte desmentiram esta segunda-feira a alegada existência de uma suposta vala comum, onde terão sido enterrados vários cadáveres na localidade da Calonda.
Num comunicado de imprensa, o Governo angolano refere que as informações que “estão a circular nas redes sociais” são “caluniosas” e “provenientes” de indivíduos descontentes com o trabalho de combate ao garimpo e à imigração ilegal, que tem sido desencadeado por forças do sistema de segurança a nível do município do Lucapa, concretamente na localidade de Calonda”.
Segundo o Ministério do Interior, no dia 4 deste mês, alguns cidadãos, membros de uma família comunicaram à Polícia local sobre o desaparecimento de um familiar na área de Camafuca, consignada ao Projecto Calonda.
“As imagens sobre a existência de uma suposta vala comum são falsas, na medida em que o único caso isolado registado até ao momento refere-se ao corpo do cidadão nacional, de 35 anos de idade, que em vida chamou-se Manhonga Matos, natural da comuna de Caluango, município do Cuilo, que se encontrava enterrado, vítima de disparos de arma de fogo, cujo autores, devidamente identificados , encontram-se a contas com a justiça”, salienta a nota .
O Ministério do Interior adianta que reforça a tese de falsidade das informações a circularem nas redes sociais o facto de não se indicar “a área onde se pode localizar a suposta vala comum, muito menos faz referência de vários cidadãos que reclamassem o desaparecimentos de seus familiares”.
“A delegação provincial do Ministério do Interior defende o bem vida como um direito consagrado na Constituição da República e condena a atitude dos prevaricadores”, lê-se no documento, que apela aos cidadãos “a confiarem nas instituições policiais”.
Fonte: Lusa.