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Governo encaixa 19 milhões de dólares em três meses de funcionamento do Entreposto de Madeira de Luanda

Empresários do ramo madeireiro exportaram , em três meses, por via do Entreposto de Madeira de Luanda, produtos avaliados em 19 milhões de dólares, informou, ontem, em Luanda, o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social.

Numa visita de duas horas ao Entreposto de Madeira de Luanda, localizado na comuna de Calomboloca, município de Icolo e Bengo, Manuel Nunes Júnior, depois de ter sido informado do funcionamento do entreposto, acentuou que, “antes da sua existência, não entrava nada nos cofres do Estado e agora há um resultado financeiro para o país”.

Quando falava de resultados económicos, Manuel Nunes Júnior fez menção à organização da produção e comercialização, além de ter dado ênfase ao facto de o entreposto criar, na sua plenitude, empregos. “A madeira é um recurso muito importante para qualquer país”, declarou o ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, que reconheceu ser a madeira um produto muito procurado por vários empresários para a exportação, devido à sua grande utilidade.

“Os madeireiros vendem o produto nas suas regiões, mas, se quiserem passar para outras regiões, têm o entreposto que recebe a madeira, dá o tratamento necessário e, a partir daí, garante que as condições para ser levada aos portos para a exportação e não só”, explicou o governante.

Manuel Nunes Júnior afirmou que, por haver no país madeira em abundância, “é importante que cuidemos da organização da produção e comercialização do produto para que possamos tirar o máximo rendimento, não só em valores financeiros, mas também no que diz respeito à criação de empregos, que é outro aspecto muito importante para nós” .

O ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social lembrou que, embora o Entreposto de Madeira de Luanda ainda não funcione na sua plenitude, conseguiu, em três meses, “alcançar alguns feitos importantes do ponto de vista de recursos financeiros para o país”.

Na visita ao Entreposto de Madeira de Luanda, Manuel Nunes Júnior esteve acompanhado pelos ministros da Agricultura e Florestas, Marcos Alexandre Nhunga, dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu, e do Comércio, Joffre Van-Dúnem Júnior.

Em Janeiro de 2018, o Executivo suspendeu todas as actividades relacionadas com a exportação de madeira.

A medida, que entrou em vigor a 1 de Fevereiro, foi justificada na altura pela necessidade de repor a ordem no sector, face às crescentes denúncias de abate, transporte e comercialização desordeira de madeira, com o envolvimento de estrangeiros.

Por força das reformas introduzidas no sector, a partir deste ano, os exportadores ficam sujeitos à apresentação de carta de crédito irrevogável ou comprovativo de transferência emitida por um banco no estrangeiro a favor da conta do exportador em banco domiciliado em Angola, nos actos de exportação de produtos florestais, como condição prévia para o seu licenciamento.

Fonte : Jornal de Angola.

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