
A Guiné-Bissau vive mais um momento de especial tensão política, depois de Umaro Sissoco Embaló ter demitido na sexta-feira Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e nomeado Nuno Nabian, que já foi empossado.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega a existência de graves irregularidades no processo.
O Presidente interino da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, renunciou este domingo ao cargo, alegando que os interesses dos guineenses são superiores aos seus.
A renuncia foi feita na casa de Cipriano, em Bissau, numa declaração aos jornalistas.
Contudo, Cipriano Cassamá afirmou que vai voltar ao cargo de presidente do parlamento.
Na sexta-feira, 28 de Fevereiro, o presidente da Assembleia Nacional Popular tomou posse como Presidente da República interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado.