
Domingos Bongue, investigador auxiliar do Centro Nacional de Investigação Científica, considerou importante que a investigação científica dos solos funcione para práticas sustentáveis e conservação, para as futuras gerações.
De acordo com o especialista, que falou à imprensa, à margem da 6.ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia, é sempre necessário uma análise do solo, para identificar se tem excesso ou defeito, conhecer o teor do nutriente, se o que predomina são micronutrientes ou macro nutrientes, para saber o potencial produtivo e se as propriedades químicas são aceitáveis.
O investigador do Centro Nacional de Investigação Científico, Domingos Bongue, sublinhou que o último estudo científico sobre os solos foi realizado em 1997.
O investigador, que abordou o tema “Avaliação da fertilidade do solo ferralítico amarelo mediante as classes de fertilidade”, afirmou que o estudo dos solos deve merecer atenção, porquanto o país tem apostado na agricultura para a diversificação da economia.
Na época colonial o Instituto de Investigação Agronómico realizou vários estudos a que se chama de Carta Generalizada do Solo e classificou o país em 18 agrupamentos a nível dos solos arenosos em 52,24% no Leste e os ferralíticos (amarelo e vermelho) 22,64%, a norte, este último de maior importância agrícola.
A conferência decorreu em simultâneo com a 1.ª edição da Feira de Ideias, Invenções, Inovação e Empreendedorismo de Base Tecnológica (FIEBAT), com o objectivo de acolher essencialmente as criações feitas nos IES e por outros actores, desde que se vislumbre numa verdadeira ligação com a investigação científica e com as empresas.
No certame, realizado a semana passada, participaram 30 expositores de diversas instituições académicas nacionais.
Fonte: Angop