
A empresária angolana Isabel dos Santos sublinhou a importância do Acordo de Livre Comércio Comercial Africano (AfCFTA), afirmando que está a trabalhar com agentes externos, segundo um artigo esta terça-feira publicado pela revista financeira britânica Global Banking & Finance Review.
A empresária assinalou que o acordo deve permitir “uma melhoria significativa da economia global do continente africano”, destacando que este é o “maior bloco comercial no mundo desde a OMC [ Organização Mundial do Comércio], em 1994.
“Actualmente estou a trabalhar com partes interessadas ao longo do espectro, incluindo investidores no estrangeiro e comunidades económicas locais, e governo para nos empenharmos no desenvolvimento de Angola”, afirmou a ex-presidente da petrolífera estatal angolana Sonangol, citada num artigo identificado como conteúdo patrocinado.
Isabel dos Santos acredita num desenvolvimento da economia africana através do “investimento no povo” angolano e “nas comunidades locais”.
“Faremos isso através de iniciativas educativas, fornecimento do acesso a telecomunicações e instituições bancárias, construção de hospitais para mulheres, hospitais pediátricos e iniciativas para água potável”, disse ainda a empresária angolana, que considera que este são “elementos essenciais” para o crescimento e desenvolvimento de Angola .
Além disso, a filha do antigo chefe de Estado angolano José Eduardo dos Santos considera que a educação e o desenvolvimento de aptidões são também fundamentais para um crescimento económico mais sustentável.
“Nós lutamos para colmatar as falhas tecnológicas, culturais e económicas entre países como Angola e gigantes da manufacturação, como a China”, disse, dando o exemplo da parceria entre a Unitel, empresa de telecomunicações que dirige, e a chinesa Huawei.
Para o desenvolvimento do comércio, Isabel dos Santos assinala que Angola necessita de melhorar infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias de modo a corresponder aos padrões internacionais.
A empresária angolana apontou que, apesar do interesse de países como Rússia, China e Índia, “há muito trabalho que precisa de ser feito neste aspecto”.
Fonte: Lusa