
Eulália de Rosário Tacanho dos Santos, jovem angolana de 20 anos morreu na passada quarta-feira, 4 de Setembro numa colisão entre dois carros na A2, entre o nó de Castro Verde e o nó de Aljustrel, no distrito de Beja. O acidente provocou ainda quatro feridos, dois destes com ferimentos ligeiros.
Os ferimentos graves, de acordo com fonte da Lusa, são a cidadã angolana Vanda Maria dos Santos, de 25 anos, que foi transportada para o Hospital de Beja, e uma menina também de nacionalidade angolana ,de 9 anos, que foi levada num helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para o Hospital de Santa Maria , em Lisboa.
Os feridos ligeiros são a cidadã angolana Jozeth Cristiane Tacanho dos Santos de 49 anos e um cidadão português de 63 anos, que foram na altura transportados para o Hospital de Beja, estando já a recuperar em casa.
Uma fonte da GNR indicou que o acidente resultou de uma colisão do veículo em que seguiam as quatro pessoas de nacionalidade angolana, com outro que circulava à frente, conduzido pelo homem.
No local estiveram 25 operacionais, apoiados por nove veículos e um helicóptero que descolou no campo de futebol de Castro Verde. O acidente ocorreu às 19h07 no sentido sul-norte daquela via.
A família pretende transladar para Luanda os restos mortais de Eulália Tacanho dos Santos, mas uma fonte familiar disse à Vivências Press News que “enquanto decorre o processo de investigação policial” e uma vez que o caso “tramitará para tribunal”, as autoridades não podem “liberar” a urna contendo os restos mortais da jovem de apenas 20 anos .
“As famílias em Luanda e no Cuanza-Sul está a fazer o óbito sem saber quando poderão realizar o enterro aqui no país. Além da dor da perda de um familiar ainda temos de suportar o prolongamento desta situação. O apoio das entidades consulares angolanas neste momento, seria muito importante e necessário”, disse um familiar.
Libertem o corpo da minha prima, não esta a ser fácil para nos
estamos a sofrer muito e ainda assim temos que esperar esse tempo todo, para proporcionar um funeral digno, não esta a ser justo.