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Juízes querem ouvir o banqueiro Carlos Silva presencialmente

O banqueiro estava arrolado como testemunha no julgamento do procurador Orlando Figueira, mas ia ser ouvido em Angola. Juízes decidiram que o querem em tribunal.

O coletivo de juízes, presidido por Alfredo Costa, que está a julgar o procurador Orlando Figueira por corrupção, decidiu esta segunda-feira que quer ouvir o banqueiro Carlos Silva presencialmente. Esta é a quinta sessão do julgamento que está a decorrer no Campus de Justiça e onde estão a ser, também, julgados o advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires — que representa o ex-vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, em Portugal.

O banqueiro Carlos Silva estava já arrolado como testemunha no processo — uma vez que terá sido ele a contratar o procurador Orlando Figueira quando ele saiu da magistratura em licença sem vencimento. Ao longo das sessões de julgamento, o procurador tem dito que, na acusação, onde se lê “Manuel Vicente” devia ler-se “Carlos Silva”. E assim não havia “corrupção”, justificou.

O coletivo de juízes decidiu logo no início desta sessão notificar Carlos Silva na sua residência em Portugal — Carlos Silva tem dupla nacionalidade — para que comparecesse pessoalmente no tribunal como testemunha. O coletivo mostra assim que o testemunho de Carlos Silva é cada vez mais importante para a descoberta da verdade.

Carlos Silva enviou esta manhã uma nota às redações a desmentir o procurador acusado de corrupção, branqueamento, falsificação e violação do segredo de justiça.

Fonte: Observador

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