
O empresário e político Bento Kangamba foi posto em liberdade, esta segunda-feira, depois de ter sido ouvido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e vai responder o processo de burla por defraudação sob Termo de Identidade e Residência (TIR).
Bento Kangamba foi detido pela PGR sábado último na província do Cunene, quando tentava fugir para a vizinha Namíbia na sequência de uma investigação criminal por burla e defraudação.
O porta-voz da PGR, Álvaro João, afirmou esta terça-deira que a par daquela medida de coação, o general está também interditado de sair do país e obrigado a apresentação quinzenal às autoridades
Segundo informação da PGR, o mandato de captura que determinou a detenção de Bento Kangmba foi emitido pelo facto de o empresário não responder a três notificações da Procuradoria-Geral.
Em comunicado, a PGR esclareceu que durante a detenção de Bento Kangamba, foram encontrados em sua posse “valores monetários por contabilizar e uma arma de fogo.
Assessor refuta fuga do general
A assessoria de imprensa de Bento Kangamba, num comunicado, refutou que o empresário estivesse a fugir.
Estava de regresso de Changongo (Cunene), a caminho de Luanda. Apenas tinha em sua posse KZ 900.000 e os documentos pessoais, nomeadamente, o Bilhete de Identidade e a carta de condução.
A nota acrescenta que não estava em posse de nenhum passaporte ou outro título de viagem, que lhe possibilitasse ou permitisse o acesso ao território namibiano e muito menos transportava consigo dinheiro estrangeiro, como foi noticiado.
Sobre a arma encontrada na posse do empresário, a nota informa que “a pistola de que faz menção o comunicado da PGR pertence ao Agente da Polícia Nacional, escolta de Bento Kangamba, e constitu mais um elemento probatório de que não tencionava atravessar a fronteira, pois não poderia fazê-lo em posse de uma arma de fogo.”
Com Angop