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Madeira: Comunidade angolana elogia trabalho desenvolvido pelo Consulado-Geral de Angola em Lisboa

Os membros da comunidade angolana residente na Região Autónoma da Madeira manifestaram a sua satisfação ao trabalho que tem sido desenvolvido pelo Consulado-Geral de Angola em Lisboa, em prol da sua protecção, apoio, assistência e integração regional.

As declarações foram feitas durante um encontro promovido pelo Cônsul-Geral de Angola em Lisboa, Narciso do Espírito Santo Júnior, no salão nobre do Governo Regional da Madeira . Na ocasião, o diplomata angolano agradeceu a disponibilidade dos membros da comunidade angolana residente na Região Autónoma da Madeira em estar presente no encontro e destacou o seu papel enquanto “verdadeiros promotores da cultura angolana”.

 

 

“As nossas visitas servem para percebermos melhor as várias dinâmicas de convivência social e de integração da nossa comunidade. Temos mantido encontros com parceiros sociais, nomeadamente, os representantes da Casa de Angola e com o núcleo constituinte da Associação dos Angolanos Residentes na Madeira. É preciso valorizar, apoiar e respeitar o papel das associações comunitárias e fazer delas uma importante extensão da nossa actividade consular”, disse Narciso do Espírito Santo Júnior.

Pedro Correia é um jornalista angolano residente no Funchal que destacou a importância do encontro com a comunidade angolana e do protocolo de cooperação assinado antes entre o Governo Regional da Madeira e o Consulado-Geral de Angola em Lisboa.

” É importante este protocolo assinado porque formaliza um acto que tem estado a ser desenvolvido ao longo de alguns anos, mas que muitos angolanos têm estado à margem porque não estava formalizado. Este encontro [com o Cônsul-Geral] foi muito importante. É louvável a sua iniciativa. Espero que os angolanos que cá vivem percebam que com encontros do género é possível promover a paz, a união e a concórdia”, disse Pedro Correia.

 

Carla Brás, angolana nascida no Huambo e que vive há três décadas no Funchal também se mostrou satisfeita com o encontro.

” O Dr. Narciso do Espírito Santo Júnior mostrou ser uma pessoa extremamente aberta e muito humana .Ele veio fazer o papel que as nossas associações deveriam fazer, mas infelizmente há entre nós muitos egos envolvidos. Esta ligação que ele estabeleceu foi fantástica e as pessoas sentiram-se em família”, afirmou a assistente social.

 

Manuela Bravo, nasceu na cidade de Benguela, tem 68 anos e vive no Funchal há 44 anos, e é uma das figuras mais queridas e respeitadas da comunidade angolana residente no arquipélago.

” Foi com muita emoção que participei deste encontro, foi para mim um momento histórico. Que o Consulado de Angola em Lisboa se lembre sempre de nós porque há uma Angola que acontece também aqui. Foi muito bom o encontro com o Dr. Narciso do Espírito Santo Júnior. O protocolo assinado com o Governo Regional da Madeira foi excelente”, afirmou Manuela Bravo.

 

Carlos Magro, engenheiro reformado e é conhecido como o “Pai das energias renováveis” da Madeira. Nasceu em Malanje e vive há 43 anos no Funchal.

” Foi um encontro muito interessante, porque permitiu reunir angolanos que residem aqui na Madeira. Foi também importante ouvir o nosso cônsul -geral a falar da união entre os angolanos. Foi bom sentir a irmandade e alegria entre os angolanos. Isso mexe connosco. Parabéns ao Consulado-Geral de Angola em Lisboa”.

 

Virgínia Rodrigues nasceu em Cabinda e há 41 anos que vive na Madeira. Também acompanhou o encontro e deixou o seu testemunho.

“Foi um encontro muito positivo e produtivo. Já tínhamos falta disso por cá e penso que foi uma iniciativa louvável. O protocolo de cooperação também foi muito importante. Estamos felizes” .

 

João Alberto nasceu em Angola e vive no Funchal há mais de 40 anos onde exerce advocacia. Além de ter feito a sua intervenção onde partilhou ideias, também fez a sua apreciação do encontro.

“Acho que foi uma boa iniciativa, embora já tivéssemos iniciativas do género, mas penso que como disse aqui o cônsul -geral, o país [Angola] vive outra realidade e neste caso acho extremamente importante e oportuno este encontro”.

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