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Ministério do Ambiente realiza marcação de elefantes

Uma campanha de captura de elefantes-da-floresta para colocação de coleiras com GPS teve início dia 5 deste mês, na província do Cuanza Norte, numa iniciativa do Instituto Nacional de Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), na tutela do Ministério do Ambiente.

Esta informação foi avançada esta terça-feira, em Luanda, pelo director geral do instituto, Aristófanes Pontes, que informou que a campanha terminará no próximo dia 15 e se enquadra na implementação das actividades do Plano Nacional de Acção para a espécie do Projecto de Conservação e Mitigação de Conflito Homem-Elefante.

Aristófanes Pontes disse que o projecto está a ser implementado pela Fundação Kissama para desenvolver um modelo de monitorização de elefantes, com vista a conhecer o corredor ecológico, estudar o seu comportamento, bem como proteger e preservar as populações desta espécie que estão sujeitas a caça furtiva.

O director do INBAC explicou que a implementação da campanha tem o apoio do Governo local e das Forças Armadas Angolanas (FAA), tendo em conta o grande significado ecológico, cultural e económico. Tendo afirmado que acção surge porque os animais estão a enfrentar a perda e a degradação dos seus habitats, aumentando assim os níveis de conflito Homem-Elefante e a sua redução causada pela caça furtiva.

O elefante-da-floresta (Loxodonta cyclotis) ou elefante africano da floresta, é uma espécie encontrada nas florestas da Bacia do Congo, sendo este o menor das espécies de elefantes existentes.

Considerado um dos maiores animais terrestres vivos, o elefante-da-floresta e o elefante africano da savana (Loxodonta africano) foram durante muito tempo considerados uma única espécie, até que estudos genéticos mostraram que se separaram, pelo menos, há cerca de 2 a 7 milhões de anos.

Em 2015, a população de elefantes-de-floresta foi estimada em 100 mil indivíduos, concentrados principalmente nas florestas do Gabão.

Devido a uma taxa de natalidade mais lenta, o elefante leva mais tempo a recuperar da caça furtiva, o que fez com que sua população caísse 65% entre 2002 e 2014.

Com Angop

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