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Ministra pede “sentimento patriótico” face a “ano difícil” em Angola

A ministra da Cultura de Angola, Carolina Cerqueira, admitiu hoje que 2018 “vai ser difícil”, tendo em conta as medidas económicas e de impacto social previstas pelo Governo, apelando ao “sentimento patriótico e de resiliência dos angolanos”.

A governante, que falava durante a cerimónia de cumprimentos de Ano Novo, recordou que o país vive uma crise económica e financeira, que se arrasta desde finais de 2014 devido à quebra nas receitas com a exportação de petróleo, sendo necessário “relançar” e “sanear” a economia.

“E cada cidadão, cada família, cada instituição terá que ter consciência de que o nosso papel encorajar as pessoas, informar a nossa população, as nossas famílias, os nossos parceiros de que depois da tempestade bem a bonança”, disse.

A situação financeira levou o Governo angolano, desde setembro liderado por João Lourenço, eleito Presidente da República, a elaborar um Programa de Estabilização Macroeconómica (PEM) apresentado quarta-feira, em Luanda, com 109 medidas de política fiscal, cambial e monetária, para garantir maior solidez financeira e a aplicar até final deste ano.

Falando diante de funcionários do Ministério, artistas angolanos e demais convidados, a ministra da Cultura defendeu a necessidade de todos “trabalharem em prol” do país “que queremos construir onde a Cultura terá um papel fundamental”.

“Os fazedores de cultura, os artistas, profissionais da cultura são os arautos da paz, da tolerância, do benfazer, da concórdia, e da valorização daquilo que é melhor para os angolanos”, frisou.

A Cultura, segundo, a governante é “importante para o crescimento económico e é o fator determinante para o desenvolvimento humano, daí que cada um na sua comunidade, na sua família ou local de trabalho saiba incutir uma cultura de paz e uma paz na cultura”.

“Sendo o polo e o centro do diálogo, da tolerância do saber ouvir e fazer”, rematou.

Fonte: Lusa

One Comment

  1. A realidade que devemos admitir é o facto dos governantes terem roubado indiscriminadamente causando o que agora atribuem a “queda do preço do petróleo.” Tal dinheiro roubado não foi dividido com o povo e agora esperam o sacrifício do povo para recompor o que tais sangue sugas estragaram. E o dinheiro roubado que agora está em contas pessoais no estrangeiro? Ficamos só a olhar?

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