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MIREX cria nova estrutura para revitalizar cooperação económica

O Ministério das Relações Exteriores (MIREX) criou uma nova direcção para a cooperação internacional, que deverá coordenar a vertente externa da cooperação económica com outros Estados, informou ontem, em Luanda, o chefe da diplomacia angolana, Manuel Augusto.

O objectivo, segundo o ministro, é dar um outro impulso à coordenação do intercâmbio com outros Estados no capítulo económico.

Manuel Augusto discursava na cerimónia de posse de quatro novos directores do MIREX, com destaque para o responsável da Cooperação Internacional, José Paulino Cunha da Silva.

O ministro das Relações Exteriores ressaltou que, dada a responsabilidade de atrair investidores estrangeiros, o país deve ter um organismo interlocutor no relacionamento com parceiros bilaterais e de acompanhamento dos compromissos assumidos.

Para o ministro, à semelhança de outros países, é preciso ter uma entidade que se ocupe da coordenação da cooperação económica. A ideia, disse, é reestruturar e evoluir para outras estruturas que respondam às necessidades do país, uma vez que Angola, apesar de ainda ser receptor de ajuda, é também doador.

Para o efeito, acrescentou, é necessário restaurar a dignidade e funcionalidade do MIREX, considerando que a Direcção de Cooperação Internacional deverá coordenar a vertente externa da cooperação económica.

Segundo o ministro Manuel Augusto, a extinção da secretaria e das direcções dedicadas à cooperação não beneficiou o país e provocou a dispersão pelos vários departamentos ministeriais.

O novo director para a Cooperação Internacional do MIREX, José Paulino Cunha da Silva, propõe-se congregar os diferentes gabinetes ministeriais dedicados à cooperação internacional, bem como acompanhar a execução da política externa a nível da cooperação internacional.

Manuel Augusto empossou, também, os directores do Protocolo do Estado, Isabel Paula de Castro, e para as regiões Europa, Vicência Ferreira Morais de Brito, e Ásia e Oceânia, Clemente Pedro Francisco Camenha.

Fonte: Jornal de Angola.

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