
Enquanto o mundo conta infectados e mortos por covid-19, Moçambique está a braços com conflito armado, cada vez mais complexo, na região de Cabo Delgado, onde o Daesh, instalado no país há 30 meses, ficou sem travão e avança no terreno. Os últimos números dão conta de 101 ataques do grupo armado desde o início do ano, que resultaram na morte de quase 300 pessoas, três vezes mais do que em igual período do ano passado.
Liderado por Filipe Nyusi, o Governo moçambicano tem-se revelado incapaz de impedir os avanços contra civis e Forças Armadas, mesmo depois de ter tido um apoio de militares russos e sul-africanos.
A ajuda internacional é bem-vinda, ou este enclave pode tornar-se um caso cada vez mais sério.
Fonte: Visão