
Para saudar a efeméride, foram agendadas várias actividades culturais e desportivas, incluindo uma animação da banda muiscal “os Kiezos”, na tradicional festa popular “Poeira no Quintal”, que acontece no parque do Campismo junto à praia da Marginal.
Descoberta, em 1845, a cidade foi ao longo da sua história chamada por Angra-do-Negro e posteriormente Moçâmedes, nome proveniente do General de Angola e Barão de Moçâmedes, na altura com uma grafia diferente da actual (Mossamedes).
A história diz que o seu povoamento por populações não autóctones começou por volta de 1839, mas só em 1849 se deu início à exploração organizada das riquezas da região, com a chegada dos primeiros colonos vindos do Brasil.
Toda a sua trajectória pode ser encontrada em sítios históricos como a Alfândega do Namibe, a Cadeia Militar de S. Nicolau, Bentiaba, a Capela de Nossa Senhora do Mundo, a Capela da Praia Amélia e a Capitania do Porto do Namibe, locais considerados actualmente como patrimónios históricos da província, no sul de Angola.
Existem ainda, no Município de Moçâmedes, descendentes dos primeiros povos que habitavam a cidade (os Bochímanes), cujos usos e costumes ainda se encontram intactos.
A sua fundação foi a 4 de Agosto de 1849, data em que a população festeja todos os anos o aniversário da cidade, caracterizada por um forte potencial nos sectores das pescas, da agricultura e da indústria de rochas ornamentais.
A cidade alberga hoje o terceiro maior porto de Angola e um terminal do Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM).
O seu município tem uma população de 282.056 habitantes e uma extensão territorial de oito mil 916 km2, estando limitado pelos municípios de Camucuio, Bibala e Virei a lesle, Tombwa a sul e pelo Oceano Atlântico a oeste.
É formado pelas comunas de Moçâmedes, Forte Santa Rita, Bentiaba e Lucira, numa região maioritariamente desértica, com clima fresco e seco, e que alberga a Welwitshia mirabilis, uma espécie vegetal endêmica.
Fonte: Angop